Moradores do Villagio do Cohatrac 5 reclamam da falta d’água no  bairro. Segundo eles, o problema já dura 115 dias. Os populares  explicaram que estão comprando água de caminhões-pipas e afirmaram que,  mesmo sem o abastecimento de água, continuam recebendo as contas da  Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) pontualmente.
  Segundo o operador de máquinas industriais Euzivan, Gomes, de 32 anos,  residente no bairro há seis, os moradores já não sabem mais a quem  recorrer, uma vez que já teriam procurado, além da Caema, a prefeitura  de São José de Ribamar e o Ministério Público.
Os que não se eximiram do problema, ainda não fizeram nada para  resolvê-lo. Praticamente todos os dias estamos gastando com  caminhões-pipas e água mineral e isso compromete o nosso orçamento”,  declarou Euzivan.
 A auxiliar de Planejamento Maria Regina  Fonseca, 47, moradora do bairro há cinco anos, relatou que o  caminhão-pipa só entrega a partir de 3 mil litros de água por viagem e  cobra R$ 30 reais cada mil litros. Ela frisou que 1 mil litros dura em  média de dois a três dias e ressaltou ainda que o galão de água mineral  que os moradores utilizam para beber e cozinhar custa R$ 5. “Isso sem  contar nos outros gastos. Estou mandando lavar roupa fora, mas quando o  negócio aperta vou para casa de minha mãe em outro bairro e tudo isso  demanda passagem ou dinheiro para o táxi. Os entregadores de água dos  caminhões-pipas agora fizeram uma exigência e disseram que só  abastecerão nossas caixas d’águas se elas estiverem no chão”, disse  Maria Regina.
O morador Fernando França, 43, residente no bairro  há 10 anos, disse que a situação atual tem separado sua família, uma vez  que ele necessitou deixar os filhos na casa da sogra em outro bairro,  por conta da falta de água. Também operador de máquinas industriais,  Fernando revelou que o problema do abastecimento do bairro é crônico e  só melhora no inverno.
“Se até o final da semana a Caema não  resolver esse caos em que se transformou nossas vidas vou acampar com  meus filhos na porta da empresa. Afinal, não é justo sermos tratados  dessa forma se queremos apenas algo que é um direito nosso já que sempre  pagamos pelo serviço”, finalizou Fernando.
 Outro lado –  Em nota, a Caema informou que a falta d’água no bairro Village, no  Cohatrac 5, ocorre porque quatro poços do Sistema Paciência (que atendem  os bairros da Cohab e do Cohatrac) estão parados, devido a problemas  elétricos e mecânicos.
 A empresa afirmou que está tomando as providências necessárias para normalizar o abastecimentos
 
 
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