Por Bruno Rogens
Os maiores escândalos políticos da história do Brasil aconteceram porque alguns dos envolvidos resolveram dar com a língua nos dentes para não agonizarem sozinhos; foi o caso da história contada sobre o esquema de mensalão no governo Lula, aparato de corrupção denunciado pelo então Deputado Federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), que carregou consigo alguns dos mais importantes líderes do Partido dos Trabalhadores. Alguns outros, denunciaram esquemas de corrupção por razões pessoais. Em 1992, Pedro Collor deu uma entrevista à Revista Veja que é considerada até hoje como a pá de cal que decretou o impeachment do ex-Presidente Fernando Collor. Pedro agia motivado por uma crise de ciúmes, achava que o irmão presidente dava em cima de sua esposa, Tereza.
Pois bem, o ainda ministro do Trabalho, Carlos Lupi, decidiu interromper a onda de demissões que assola quase toda semana o governo Dilma Rousseff.
A tática de Lupi?
A boa e velha chantagem:
“Só saio abatido a bala; Dilma me conhece; eu duvido que ela me tire.”
Carlos Lupi se candidatou por algumas horas ao cargo já ocupado por Roberto Jefferson e Pedro Collor.
Dilma, que não faz nada para estancar o processo de desgaste que via de regra tem decretado a queda de seus Ministros, viu a tentativa da fritura de voltar-se contra a frigideira.
Parece não ter dado muito certo. Dois dias depois , o ministro teve que recuar:
A fritura agora parece passar do ponto. Lupi vê suas chances de permanecer no ministério diminuídas drasticamente por conta da força dos fatos.
As denúncias envolvendo a pasta do PDT, finalmente chegaram ao pupilo do ainda Ministro Lupi, o Deputado Federal em exercício, Weverton Rocha.
A Folha de São Paulo finalmente descobriu, o que eu digo há anos: Weverton afana o erário público
Aprendeu cedo a roubar. Dentro de casa e com a própria mãe.
Felizmente para Weverton Rocha e infelizmente para o Maranhão, ele é apenas um político de província sem maior expressividade.
Basta que seu chefe abandone o Ministério para que a onda de denúncias contra o esquema de corrupção no Ministério do Trabalho caia no esquecimento.
Quem conhece a vida pregressa do menino Weverton, sabe que roubalheira em nível estratosférico é o que não falta para produzir mais escândalos em rede nacional.
Está vazando querosene, Weverton.
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