02 abril, 2011

UM ABSURDO, PREFEITURA DE SÃO LUÍS!

 A Prefeitura de São Luís foi autuada ontem à tarde pelo Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) por devastar uma área de mata fechada pertencente a microbacia do rio Calhau, em frente à Estação Ecológica do Rangedor, às margens da Avenida Luis Eduardo Magalhães (ao lado da Assembleia Legislativa).

Há um mês funcionários de uma empresa terceirizada contratada pela Semosp (Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos) cortam a mata.

A prefeitura pretende construir no local o hospital de emegência prometido ainda durante a campanha pelo prefeito João Castelo (PSDB).

No local existem vários olhos d’água que formam o rio Calhau, diversas espécies de árvores e plantas como vitórias-régias, aves e animais – macacos, tatus, raposas, siricoras, jandaias (espécie de papagaio) e grande variedade de borboletas.

O homem identificado João Pierre Filho, da empresa terceirizada, foi autuado pelos guardas do batalhão. O BPA exigiu uma licença ambiental para derrubada da mata, que não foi apresentada. Foram apreendidos três foices, um machado e um facão com os devastadores.

Os policiais deram cinco dias para a apresentação da documentação. “A prefeitura tem uma Secretaria de Meio Ambiente que poderia perfeitamente cuidar dessa questão. Até lá, qualquer intervenção nessa área está vetada”, disse o tenente Vera Cruz.

A ambientalista Érica Nogueria disse que o procurador da República Alexandre Soares expediu documento à Sema (Secretaria do Meio Ambiente) no sentido de ser criada uma undidade de conservação ecológica, espécie de extensão do Sítio Rangedor. A área pertence a particulares.

“É um absurdo a prefeitura querer construir um hospital nessa região onde sequer passa linha regular de ônibus. Essa obra vai terminar de matar o rio Calhau e várias espécie de animais e plantas que sobrevivem desse ecossitema, disse ela.


Nenhum comentário:

Postar um comentário