20 dezembro, 2011

Belo Monte: O idiota Rafinha Bastos e seus seguidores "balança ovo"

Que Rafinha Bastos se acha o Mó do jornalismo não é novidade, e que ele não passa de uma CARNIÇA também não. Agora se aproveitar de campanhas, projetos sérios para propagar o seu espírito SACARDICO, diminuindo assuntos de extrema importância como o avanço descapido das construções de Hidrelétricas sob todo o território nacional, com o caso de Belo Monte é de se espantar mesmo vindo de alguém que já brincou com um assunto como o estupro. Algumas personalidades gravaram um vídeo expondo alguns ônus gerados pela construção desse empreendimento, o suficiente para esse idiota, que está fora da mídia já algum tempo, tentar se aparecer na internet com um vídeo tentando desmoralizar uma campanha séria que não passa pela opinião apenas dos artistas, mas principalmente de estudiosos e especialistas na área que a cada dia divulgam na imprensa, em seus blogs, portais e outros meios de comunicação os reais resultados da construção de Belo Monte para a população não só local como geral. Sabemos disso tudo, mas o que me imprensiona como pessoas que se denominam jornalistas aqui no Maranhão compartilham de tanta falta de sensibilidade social, ambiental e econômica. 
A hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, Pará, será a usina que produzirá menos energia, proporcionalmente à capacidade de produção, e que terá maior custo para os investidores na comparação com outros empreendimentos de grande porte, em razão da intensidade dos impactos sociais e ambientais na região.


O projeto ressurge como uma obra estratégica, apresentada por meio de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) de mais de 20 mil páginas, como a possível terceira maior hidrelétrica do mundo, perdendo apenas para a usina Três Gargantas (China) e para Itaipu (Brasil-Paraguai). A hidrelétrica de Belo Monte propõe o barramento do rio Xingu com a construção de dois canais que desviarão o leito original do rio, com escavações da ordem de grandeza comparáveis ao canal do Panamá (200 milhões m3) e área de alagamento de 516 km2, o equivalente a um terço da cidade de São Paulo.
 
Questão energética: A UHE de Belo Monte vai operar muito aquém dos 11.223 MW aclamados pelos dados oficiais, devendo gerar em média apenas 4.428 MW, devido ao longo período de estiagem do rio Xingu, segundo Francisco Hernandes, engenheiro elétrico e um dos coordenadores do Painel dos Especialistas, que examina a viabilidade da usina. Em adição, devido à ineficiência energética, Belo Monte não pode estar dissociada da ideia de futuros barramentos no Xingu. 
 
Esse modelo ultrapassado de gestão e distribuição de energia a longas distâncias indica que o governo federal deveria planejar sua matriz energética de forma mais diversificada, melhor distribuindo os impactos e as oportunidades socioeconômicas (ex.: pequenas usinas hidrelétricas, energia de biomassa, eólica e solar) ao invés de sempre optar por grandes obras hidrelétricas que afetam profundamente determinados territórios ambientais e culturais, sendo que as populações locais, além de não incluídas nos projetos de desenvolvimento que se seguem, perdem as referências de sobrevivência.
 
Questão ambiental: A região pleiteada pela obra apresenta incrível biodiversidade de fauna e flora. No caso dos animais, o EIA aponta para 174 espécies de peixes, 387 espécies de répteis, 440 espécies de aves e 259 espécies de mamíferos, algumas espécies endêmicas (aquelas que só ocorrem na região), e outras ameaçadas de extinção. O grupo de ictiólogos do Painel dos Especialistas tem alertado para o caráter irreversível dos impactos sobre a fauna aquática (peixes e quelônios) no trecho de vazão reduzida (TVR) do rio Xingu, que afeta mais de 100 km de rio, demonstrando a inviabilidade do empreendimento do ponto de vista ambiental. Segundo os pesquisadores, a bacia do Xingu apresenta significante riqueza de biodiversidade de peixes, com cerca de quatro vezes o total de espécies encontradas em toda a Europa. Essa biodiversidade é devida inclusive às barreiras geográficas das corredeiras e pedrais da Volta Grande do Xingu, no município de Altamira (PA), que isolam em duas regiões o ambiente aquático da bacia. O sistema de eclusa poderia romper esse isolamento, causando a perda irreversível de centenas de espécies. Outro ponto conflituoso é que o EIA apresenta modelagens do processo de desmatamento passado, não projetando cenários futuros, com e sem barramento, inclusive desconsiderando os fluxos migratórios, que estão previstos nos componentes econômicos do projeto, como sendo da ordem de cerca de cem mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos.
PORTANTO,"JORNALISTAS":

TODO O DESENVOLVIMENTO PASSA PELA UTILIZAÇÃO D RECURSOS NATURAIS, PORTANTO ELE TEM QUE SER SUSENTÁVEL, ISSO É SER INTELIGENTE E NÃO CHATO.

EVITAR CATASTRÓFES AMBIENTAIS É MUITO MAIS BARATO DO QUE RECONSTRUIR UMA REGIÃO AFETADA POR AÇÕES ATRASADAS.

EM REGIÕES COM POUCA POPULAÇÃO, COMO NO CASO DE MUITAS LOCALIZADAS NAS PROXIMIDADES DE BELO MONTE, É SIM POSSÍVEL A UTILIZAÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL.

OPOSIÇÃO, VOCÊS CONCORDANDO COM UM EMPREENDIMENTO COM RECURSOS TOTALMENTE PÚBLICOS, É DE SE ESPANTAR.

CONCLUINDO:

VÃO ESTUDAR ANTES DE ALPAUDIR UM IDIOTA QUE NÃO SABE O QUE DIZ, APENAS TEM NECESSIDADE DE APARECER, NÃO SE IMPORTANDO NEM UM POUCO COM A REALIDADE SOCIAL, ECONÔMICA E AMBIENTAL DEESE PAÍS.

O QUE RAFINHA BASTOS JÁ FEZ PELO POVO?

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